Segundo a PF, um funcionário admitido há menos de um ano no INSS dava início às fraudes, deixando de anexar versões digitais dos documentos de pessoas que solicitavam benefícios. Ainda de acordo com a polícia, as vítimas eram pessoas sem acesso a computadores ou smartphones, que não conseguiam por conta própria digitalizar e anexar os documentos aos processos de solicitação.
Quando os pedidos eram negados devido a falta de documentos, o funcionário indicava um escritório de advocacia do qual era sócio como forma de resolver o problema. Assim, os procedimentos que deveriam ser gratuitos acabavam tendo custos para os beneficiários que precisavam pagar pelos honorários dos advogados.
A polícia diz ainda ter encontrado documentos falsos que podem ter sido usados para fraudar processos do INSS.
As apurações apontam para o cometimento dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informação, estelionato previdenciário, corrupção e associação criminosa.
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