quarta-feira, julho 21, 2021

Centrais sindicais, partidos e movimentos sociais convocam para ato contra Bolsonaro no dia 24.

Acontece neste sábado (24/7) o quarto ato contra Bolsonaro do ano, desde que milhares de pessoas tomaram as ruas em maio pedindo o impeachment do presidente. Em São Paulo, além do caminhão de som em frente ao Masp, desta vez haverá mais dois caminhões na avenida Paulista: um das centrais sindicais em frente ao prédio da Fiesp e outro de partidos políticos, estudantes e movimentos sociais diante do Conjunto Nacional.

Nesta terça, as centrais sindicais soltaram uma nota convocando todos os trabalhadores para o protesto. “Só o povo em massa nas ruas vai impedir que se concretizem as aventuras autoritárias que o presidente tem insinuado, como a de que pode impedir a realização das eleições de 2022 ou não aceitar o resultado das urnas eletrônicas em caso de derrota. Por isso é cada vez mais necessária a presença de todas e todos nas manifestações para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a pautar um dos mais de cem pedidos de impeachment, como o ‘superpedido’ subscrito pelas centrais sindicais”, diz o texto.

Entre as pautas dos sindicalistas, estão também a volta do auxílio emergencial de R$ 600, vacina já para todos, contra o desemprego, a fome, a carestia e a reforma administrativa. As centrais afirmam ainda a importância de “manifestar a indignação por causa das mais de 540 mil mortes, centenas de milhares das quais poderiam ter sido evitadas”.

A nota do chamado Bloco Democrático, divulgada nesta quarta, diz que “é hora de unir os brasileiros, independente de colorações partidárias e ideológicas, na defesa intransigente da democracia”. Assinam a nota partidos como PDT, PSDB, PSB, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade, Cidadania, Solidariedade, além de organizações de estudantes e movimentos sociais.

A ideia da iniciativa surgiu como tentativa de ampliar o caráter das manifestações para além do campo da esquerda, atraindo ouras vozes do centro e da centro-direita.

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