No entanto, de acordo com o levantamento, o mês de outubro amargou uma queda de 23% em comparação com igual mês de 2020. A formalização de MEI nas cidades potiguares decaiu de 1.957 novos registros, contabilizados em outubro do ano passado, para 1.591 pedidos de abertura de negócios na condição de microempreendedor em outubro deste ano. Isso corresponde a 366 formalizações a menos.
As oscilações na geração de novos empreendimentos estão diretamente associadas ao cenário econômico do país. Quanto maiores são as incertezas e taxas de desemprego, maior é a busca por alternativas para compensar perdas salariais e manutenção dos rendimentos. Segundo o gerente da Agência Sebrae Grande Natal, Thales Medeiros, esse tipo de comportamento é chamado de empreendedorismo por necessidade, que normalmente fica vinculado ao setor de prestação de serviços, em vez de empreender por identificar oportunidades no mercado.
Independente de oportunidade ou necessidade, o programa do MEI tem representado a porta de entrada para a livre iniciativa no Brasil. A facilidade de registro pela internet e rapidez com que o empreendedor constituir um negócio formal têm atraído cada vez mais um maior volume de pessoas que sonham em deixar de ter patrão e ter o próprio negócio. Hoje, já são mais de 161,2 potiguares que enxergaram no MEI uma forma de garantir sustento e também de prosperar administrando uma empresa legalizada.
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