
— Como faltam apenas doze dias, a gente vai ter que suspender todas as horas vagas nossas para se integrar à campanha. Para gente poder mostrar a diferença de governo e o que pode acontecer nesse país se a barbárie continuar. Nós dependemos muito de vocês, muito, cada companheiro que trabalha com comunicação digital, com essas coisas do zap. O zap é a grande arma que ele utiliza para passar suas mentiras — afirmou Lula.
O candidato do PT admitiu que essa é uma “eleição muito difícil” e citou a quantidade de dinheiro que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está gastando em programas como Auxílio Brasil e empréstimos na Caixa para tentar se reeleger. Lula fez um apelo enfático para que seus apoiadores não fiquem apenas respondendo as mentiras da campanha adversária:
— Não pode só ficar rebatendo mentira, precisamos passar nas nossas mensagens coisas positivas que vão existir no país, propostas que estão no programa de governo, para que o povo saiba que sabemos o que fazer quando ganhar eleição. Rebater crítica é necessário, mas dizer o que vamos fazer é extremamente necessário.
O petista fez referência às ideias de comunicação levantadas por Simone Tebet (MDB), presente na reunião virtual, e disse que este conteúdo precisa ser distribuído. A emedebista apontou que é necessário combater o conteúdo que gera medo ao voto em Lula e gerar publicações que mostrem o “governo desumano e desonesto” de Bolsonaro, explorando falhas em políticas públicas, cortes no orçamento de programas sociais para 2023 e os problemas na gestão da pandemia.
A senadora afirmou que está engajada na campanha de Lula desde o primeiro dia do segundo turno, mas ponderou que ainda vê muitos indecisos entre os que votaram nela e em Ciro Gomes (PDT) influenciados por fake news e um medo “que ainda não se entende”. Tebet e Gomes receberam, juntos, 8,5 milhões de votos.
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