O delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, disse que o homem confessou que pretendia cometer um atentado na capital federal. Trata-se de um empresário do Pará, de 54 anos.
Ele confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo e pedreiras) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia, segundo Robson Cândido.
A perícia da PCDF identificou que houve tentativa de explodir o artefato, mas sem sucesso. “Graças a Deus conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento”.
“Ele é morador do Pará e veio para participar das manifestações no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio ao atual presidente. Eles estão imbuídos nessa missão, segundo eles, mas saiu de controle”, disse Robson Cândido.
O delegado-geral da PCDF disse que a corporação investiga outros envolvidos no planejamento de atentados. “As autoridades policiais, principalmente aqui de Brasília, iremos tomar todas as providências e prender qualquer um que atente contra o Estado Democrático de Direito, com ameaças e, agora, com bombas. Isso é algo que nunca existiu em Brasília e não iremos permitir esse tipo de manifestação que possa causar mal às pessoas ou ao patrimônio”, disse Robson Cândido.
A PCDF encontrou armas, munições e outras emulsões explosivas com o homem, em um apartamento do Sudoeste. Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete. As investigações apontam que as emulsões foram enviadas posteriormente.
O homem preso neste sábado será autuado por porte, posse de arma de fogo, munições e crime contra o Estado Democrático de Direito.
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