O preço do combustível atingiu o pico no final do primeiro semestre, mais precisamente no fim de maio e em junho, quando a média nacional atingiu R$ 7,28.
O menor valor foi registrado em outubro, quando a média do litro custava R$ 4,89 no país, principalmente após a redução da alíquota do ICMS nos estados.
O economista Matheus Peçanha, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), diz que a volta dos tributos estaduais à alíquota padrão deve elevar o preço da gasolina ao patamar dos R$ 7,00 novamente já em janeiro de 2023, com o fim da isenção do ICMS, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, que completou dez meses e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduzindo a produção.
Peçanha explica que o aumento elevado do preço aconteceu principalmente por motivos externos, alheios ao controle nacional. “A trajetória foi muito relacionada a eventos globais, sobretudo a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que fez elevar demais o preço do petróleo”, afirma o economista.
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