“Estamos fazendo a parte de prevenção, porque as estruturas dos prédios estão comprometidas, então vamos fazer isolação, para que nenhuma pessoa tenha acesso, para não ter risco de acidente”, afirmou o sargento Andson Flayner.
Por volta das 8h, os militares ainda faziam trabalho de rescaldo em um dos galpões atingidos, acabando com pequenos focos. Pela manhã, várias pessoas foram ao local para ver a destruição deixada pelo fogo.
A Polícia Civil também confirmou que vai instaurar um inquérito para averiguar se o incêndio foi causado de forma criminosa, ou de quem seria a responsabilidade pelo fato. As investigações serão conduzidas pela 17ª Delegacia de Polícia de Parnamirim.
A corporação também deve receber um laudo que será elaborado pelo Corpo de Bombeiros, a fim de embasar as apurações.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) informou que, até o início da manhã, não havia sido provocado pela polícia para realizar a perícia do local.
Feridos
Duas vítimas do incêndio estão em estado grave e com mais de 90% dos corpos queimados. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Pelo menos 10 pessoas estavam na fábrica de fogos de artifício e cinco foram atingidas pelo fogo, no bairro Passagem de Areia. Todas as vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
Os outros três pacientes levados à unidade de saúde sofreram com queimaduras mais leves e estão em condição estável, segundo a Sesap.
Duas dessas vítimas são de Pernambuco e as outras três da Paraíba.
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