Em solidariedade à população do Rio Grande do Sul, que se encontra em calamidade devido às enchentes históricas enfrentadas, o Rio Grande do Norte está se fazendo presente e atuante na linha de frente do movimento de assistência às vítimas, organizado pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), na chamada “Missão Enchentes Rio Grande do Sul”.
Nesse cenário, contribuições como a do enfermeiro potiguar Bruno Lima fazem a diferença na vida da população. Com mais de 16 anos de experiência com urgência e emergência, dos quais 13 anos dedicados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/RN), Bruno ingressou na segunda turma da missão enviada ao RS, onde atuou num hospital de campanha montado em Porto Alegre, entre os últimos dias 26 e 29 de maio.
“O Samu/RN 192 tem bastante experiência em situações de incidentes com múltiplas vítimas, uma vez que treinamos mensalmente no nosso Núcleo de Educação Permanente, o que faz do nosso serviço um ponto de apoio muito importante. No RS, pude colocar em prática tudo aquilo que vimos estudando e aprendendo, por meio dos treinamentos e vivências. Muito maior que o cansaço físico e mental é o meu sentimento de satisfação pelo dever cumprido. Volto ao RN com o coração cheio de alegria, por ter ajudado essas pessoas em situação de calamidade. Então fico muito feliz por ter o privilégio de atuar e representar o meu estado nessa missão tão importante”, relatou Bruno Lima.
Além do enfermeiro, o Rio Grande do Norte já enviou pelo menos cinco profissionais de municípios e vinculações diferentes ao Rio Grande do Sul. Inclusive, uma nova leva de voluntários está prevista para ir ao estado, entre os quais em torno de cinco participantes são do RN.
A ação da Força Nacional do SUS, que tem reunido profissionais de todo o Brasil com variadas experiências, tem sido fundamental para oferecer à população do RS uma assistência integral e humanizada, capaz de superar os desafios inerentes ao cenário de destruição e de ausência de infraestrutura encontrado.
“A dificuldade para atuarmos foi gigantesca diante das condições existentes. No entanto, em meio a todo o caos, o movimento da Força Nacional do SUS, acionando voluntários de todos os cantos do país, possibilitou um somatório de experiências essencial para atender de forma rápida, eficaz e plural os pacientes, em múltiplos aspectos, desde o medicamentoso, até seu acolhimento psicológico”, destacou Bruno Lima.
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