Uma nova reunião entre patrões e empregados está marcada para a superintendência do Ministério do Trabalho na tarde da próxima quinta-feira 6. Horas antes, haverá uma assembleia geral do Seturn, sindicato dos empresários, para discutir a proposta.
A proposta do superintendente foi apresentada durante uma reunião na segunda-feira 3. Claudio Gabriel só apresentou uma proposta que motoristas e empresários não chegaram a um consenso.
Os rodoviários já decidiram em assembleia entrar em greve, mas a paralisação está suspensa até a reunião de quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, a greve será iniciada na sexta-feira 7 caso a reunião da véspera não termine em acordo.
A proposta do superintendente do MTE é de um aumento real (acima da inflação) de 1% para a categoria. Além disso, reajustes de 10% no vale-alimentação e de 15,5% no plano de saúde.
Segundo Augusto Maranhão Valle, consultor jurídico do Seturn, o reajuste salarial não é o principal entrave, e sim os aumentos nos outros benefícios. Os impactos da proposta serão avaliados na reunião de quinta-feira.
No último dia 23, o Seturn pediu à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) que calcule uma nova tarifa para o transporte público da cidade já prevendo o reajuste salarial exigido por motoristas e cobradores.
Segundo Augusto Maranhão Valle, consultor técnico do Seturn, o reajuste para motoristas e cobradores vai impactar nos custos da operação. O pedido do Seturn é que a STTU avalie qual seria o impacto desse reajuste para a tarifa do transporte e os custos do sistema.
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