Hoje jogador da seleção paraguaia, aos 29 anos, Alex Arce estreou como profissional aos 22, pelo Cerro Porteño, mas atuou apenas uma vez pelo clube. Sem espaço, se transferiu para o Rubio Ñu, clube pelo qual disputou a segunda divisão.
Veio então a pandemia de Covid-19 e, em 2020, o jogador se viu em dificuldades financeiras. Sem contrato com nenhum clube, ele passou a trabalhar vendendo redes e cobertores.
– Eu tinha um amigo que trabalhava no interior do país a vender coisas que eram fabricadas na minha cidade natal. Um dia ele me chamou, fomos vender coisas e ele me ajudou também – contou Alex Arce em entrevista ao jornalista Octavio Petrich Rad.
A virada na carreira do atacante começou no Sportivo Ameliano, clube no qual se sagrou campeão da Copa Paraguaia e da Supercopa do Paraguai em 2022. De lá, seguiu para o Independiente Rivadavia, modesto clube de Mendoza, na Argentina. Em pouco mais de um ano, fez 28 gols em 37 partidas, conseguiu o acesso à primeira divisão e chamou a atenção da LDU, do Equador.
Foi neste ano, na LDU, que a vida de Alex Arce mudou. Com gols e boas atuações, ele teve a primeira convocação para a seleção do Paraguai e esteve no grupo que disputou a Copa América.
O jogador é o artilheiro do Equador na temporada, com 20 gols em 25 partidas.
Com estas credenciais, Alex Arce despertou o interesse do Corinthians, que fez uma proposta de 2,5 milhões de dólares (quase R$ 14 milhões) para contratá-lo. A primeira investida foi recusada, mas o Timão segue em negociações para ter o atacante.
– A realidade é que o contrato que oferecem ao jogador é muito, muito, muito alto e tentador. Eu falei com ele, é um garoto maravilhoso. Começou a carreira profissional aos 26 anos e faz três anos que está ganhando dinheiro – declarou Pablo Sánchez, técnico da LDU, que admitiu perder o atacante para o Timão.
A diretoria corintiana espera avançar em breve na contratação de Alex Arce. Para isso, está disposta a subir a oferta à LDU. A janela de transferências do Brasil fica aberta até 2 de setembro.
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