sexta-feira, janeiro 06, 2012

Ainda em débito, governo quer consolidar novo Programa do Leite no RN.

As dívidas do Programa do Leite não são novidades para mais ninguém. Com débitos de 2010 e do ano passado ainda acumulados, o projeto começa o ano com os produtores e indústrias de laticínios cobrando descumprimentos de acordos do governo, que em 2012 tenta consolidar um modelo de gestão municipalizado. A mudança na forma de gerir, aliada ao desafio de ampliar o financiamento federal ao projeto - o poder estadual arca sozinho com R$ 66 milhões do montante de R$ 80 milhões previstos - são os desafios lançados para o ano que se inicia.

A terceira parcela, de R$ 1,3 milhão, das três que quitariam dívidas de dois anos atrás prometidas para o ano passado, começou 2012 ativas. Além disso, o dinheiro referente à primeira quinzena do último dezembro não caiu na conta dos beneficiários. Quando se fala nas usinas então, são devidos R$ 3,2 milhões. O poder estadual negociaria 50% da cifra neste mês, porém nada está certo. O diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RN), Ronaldo Cruz, reitera as dificuldades financeiras do governo e acredita que a municipalização, adotada em outros estados, é o melhor caminho para tocar o projeto.

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