terça-feira, setembro 25, 2012

Dilma abre nesta terça-feira a Assembleia Geral das Nações Unidas.

A presidenta Dilma Rousseff será a primeira governante a discursar nesta terça-feira (25), em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Ela pretende enviar uma série de mensagens à comunidade internacional, como a busca pelo fim de conflitos, como o da Síria, sem a intervenção militar. Também vai sugerir que os países se empenhem em executar as metas fixadas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Dilma pretende ainda defender a necessidade de um esforço conjunto para tentar o reequilíbrio econômico no cenário internacional, atenuando os impactos da crise, principalmente nos países da zona do euro. A presidenta deverá também ressaltar que o Brasil sediará dois grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

Antes do discurso, a presidenta conversa com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O discurso de Dilma deve ocorrer por volta das 10h (horário de Brasília). Ontem (24), ela se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.

De acordo com Durão Barroso, eles conversaram sobre os impactos da crise econômica internacional na zona do euro e as medidas em discussão para conter esses efeitos, as possibilidades de ampliação do comércio entre o Brasil e a União Europeia, além de uma cúpula que ocorrerá no próximo ano em Brasília.

A presidenta chegou anteontem (23), de manhã, a Nova York. Nos últimos dias, o único compromisso oficial foi com Durão Barroso. Dilma se dedicou a finalizar o texto para o discurso de hoje. Ela viajou acompanhada pela filha Paula e por seis ministros.

No discurso hoje, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática - referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai. Na Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário