Cerca de 250 pessoas participaram na manhã dessa quinta-feira, 8 de novembro, do lançamento da campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude”. Criada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e parte da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), a campanha tem o objetivo de combater os homicídios cometidos por impulso e por motivos fúteis. São parceiros da iniciativa o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Justiça. ”Um número significativo dos crimes de homicídio decorre de ações impulsivas ou de motivos fúteis”, explicou, na solenidade, o presidente do CNMP, Roberto Gurgel “Dados compilados pelo CNMP relativos a 16 unidades da federação mostram que, na maior parte dos estados, mais de 50% dos crimes de homicídio resulta de ações impulsivas ou são cometidos por motivos fúteis” disse ele. ”São crimes que destroçam as famílias das vítimas e do autor e que poderiam ser evitados”, completou a conselheira Taís Ferraz, coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Enasp. “A ideia foi realizar uma campanha que prestigiasse e valorizasse a vida”, disse ela. Segundo ele, as estrelas da campanha — os campeões mundiais de UFC Junior Cigano e Anderson Silva e os judocas medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Leandro Guilheiro — foram convidados por que são atletas que cultivam uma atitude de paz em suas vidas pessoais.
A ideia é promover visitas mensais às escolas públicas da cidade para tratar do tema da campanha. Também falaram na solenidade Promotores de Justiça gestores da Enasp, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Carlos Eduardo Azevedo Lima, representado a associações e entidades de classe do Ministério Público, e representantes da imprensa. A campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude” será veiculada até março do ano que vem. O material de divulgação inclui jingles de reggae, rap, sertanejo e funk, anúncios para jornais e revistas, ações em mídias digitais e rede sociais, hotsite (www.cnmp.gov.br/conteate10) e game online, em fase de desenvolvimento. O material será veiculado, inicialmente, por mais de 26 emissoras de televisão nacionais e regionais, abertas e a cabo, 115 rádios em todo o país, 35 revistas e 40 jornais, além de portais de internet e mídias alternativas (cinemas, mídia indoor, etc). Também está em produção, em parceria com o Ministério da Educação, uma cartilha educativa que tem como objetivo orientar professores sobre como tratar o tema da violência em sala de aula. O material será distribuído em todo o Brasil a partir de 2013.
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