Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite deste
domingo (29), a presidente Dilma Rousseff criticou a desconfiança de
setores produtivos nos rumos da economia brasileira e afirmou que a
“guerra psicológica” pode prejudicar investimentos. Ela prometeu
combater a inflação e reconheceu que é possível fazer retoques e
correções.
“Assim como não existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai
existir em qualquer época um país com economia perfeita. A economia é um
conjunto de vasos comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em
toda economia sempre haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a
corrigir”, afirmou.
Na última sexta-feira, o Banco Central reduziu a estimativa de crescimento da economia brasileira deste ano de 2,5% para 2,3%. Já a inflação fechou 2013 em 5,8%, patamar maior que o registradono ano passado.
No pronunciamento, a presidente afirmou que é preciso “buscar soluções” em vez de “ampliar os problemas”.
“Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem a desconfiança,
especialmente desconfiança injustificada. Isso é muito ruim. A guerra
psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas,” disse. De
acordo com a presidente, o governo está disposto a ouvir empresários e
trabalhadores “em tudo que for importante para o Brasil”.
“O governo está atento e firme em seu compromisso de lutar contra a
inflação e de manter o equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é
preciso para isso e nada nos fará sair desse rumo, como também nada fará
mudar nosso rumo em favor de mais distribuição de renda, diminuição da
desigualdade e pelo fim da miséria e em defesa das minorias”, afirmou.
Dilma pediu para o brasileiro ser otimista e disse que o país ficará
“menor” se ficar preso a “interesses mesquinhos”. “O Brasil será do
tamanho que quisermos, do tamanho que imaginemos. Se imaginarmos um país
justo e grande e lutarmos por isso, assim o teremos. Se mergulharmos em
pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos,
teremos um país menor.”
Veja o pronunciamento da Presidenta Dilma.
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