O
ditador norte-coreano, Kim Jong Un, fez um pronunciamento de Ano Novo
na televisão nesta quarta-feira (1º) em que enalteceu a execução do seu
tio e não sinalizou mudanças na política.
Similar ao seu primeiro
discurso de Ano Novo, ele afirmou que as duas Coreias devem melhorar as
relações, mas culpou os "maníacos de guerra" na Coreia do Sul e nos
Estados Unidos por minarem os esforços de paz.
As mensagens de Ano Novo
da Coreia do Norte são monitoradas para detectar indícios de mudanças
nas prioridades do regime, mas pouco mudaram desde que Kim Jong Un
assumiu o poder no fim de 2011. Sob o comando de seu pai, Kim Jong Il,
as mensagens apareciam como comunicados na mídia estatal. Mas no ano
passado, o novo líder retomou a prática de discursar, como fazia seu
avô, Kim Il Sung, o primeiro líder norte-coreano, até 1994.
No início do
pronunciamento de 25 minutos, Kim citou a execução de seu tio, Jang
Song Thaek, em dezembro como uma medida para garantir que a consolidação
do partido governista. Jang, então uma autoridade sênior do regime, foi
acusado de ameaçar um golpe de Estado e administrar mal os interesse
econômicos, além de outros crimes.
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