terça-feira, julho 01, 2014

Mussum tem sua história contada após 20 anos da morte prematura.

Muitos conheceram o Trapalhão. Mas Antônio Carlos Bernardes Gomes, ou apenas Mussum (1941-1994), era bem mais do que isso. Ele foi sambista de sucesso no grupo Os Originais do Samba, comandou a ala das baianas na Estação Primeira de Mangueira e até serviu a Aeronáutica. Toda essa história é destrinchada na biografia Mussum Forévis - Samba, Mé e Trapalhões (LeYa/R$ 49,90/432 págs.), do jornalista Juliano Barreto, 31. 

O livro será lançado sábado, no mês de 20 anos da morte de Mussum, que não resistiu a um transplante de coração, em 29 de julho de 1994, em São Paulo. Juliano começa passeando pela difícil infância no Morro da Cachoeirinha, em Lins de Vasconcelos, no Rio. Nessa época, ele comia restos de comida nas casas nas quais sua mãe trabalhava como doméstica. Depois, passou maus bocados no rígido internato Fundação Abrigo Cristo Redentor, onde fez curso de mecânico. 

Com o que aprendeu, serviu a Aeronáutica até a paixão pelo samba e pela Mangueira falar mais alto. O Carlinhos do Reco-Reco, como era conhecido até então, comandou a ala das baianas e fez sucesso com os grupos Os Sete Modernos do Samba e Originais do Samba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário