Maria Verônica Aparecida posa para foto durante a falsa gravidez.
Quase três anos após ficarem conhecidos
em todo o país por inventarem uma falsa gravidez de quadrigêmeos, a
pedagoga Maria Verônica Aparecida e o marido dela Kléber Eduardo Melo
não serão punidos pelo suposto crime de estelionato. O processo corre em
segredo de Justiça, mas a decisão de extinguir uma possível punição
deles foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico no dia 5 de dezembro.
A decisão de não punir a pedagoga, que
ficou nacionalmente conhecida como a “Falsa grávida de Taubaté” e o
marido dela, é do juiz Érico Di Prospero Gentil Leite, da 3ª Vara
Criminal, que seguiu um acordo feito com o casal para a extinção do
processo. O acordo, que não teve o teor revelado, foi proposto pelo
Ministério Público e aceito pela Justiça e pelo casal após audiência do
caso em 2012. Para a extinção do processo, o casal cumpriu as exigências
do acordo durante dois anos.
“Com o acordo, o processo ficou suspenso
durante dois anos mediante algumas condições que foram cumpridas pelos
dois. (A extinção da possível punição) é algo que estava sendo
aguardado. Os dois cumpriram exatamente o que havia sido determinado e
não tinha outra solução a não ser essa decisão”, disse Enilson de
Castro, advogado dos dois.
A defesa do casal informou ainda que a
notícia já era aguardada e foi recebida com naturalidade pelo casal.
Após a repercussão do caso, o casal se mudou do apartamento em que
morava para uma casa em Taubaté e a pedagoga vendeu a escola infantil
que mantinha por dificuldades em conseguir alunos.
“Atualmente ela não trabalha, mas cuida
da casa e do filho que o casal tem. Leva uma vida normal e bastante
religiosa”, afirmou Castro.
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