quinta-feira, março 19, 2015

COMO DESCOBRIR SE FOI SÓ UMA BROCHADA OU UM PROBLEMA SÉRIO.

(Foto reprodução/Google)

Quem nunca brochou que atire o comprimido de Viagra. A situação que o homem mais teme na cama é mais comum do que se imagina. Somente entre os brasileiros, a estimativa é de que cerca de 50% dos homens convivam com algum nível de disfunção erétil. Mas não é pra tanto, pois a famosa ‘brochada’ não significa necessariamente que você tem algum problema.

Antes de se desesperar por não ter conseguido transar com sua parceira e sair correndo para o hospital, é importante lembrar que a dificuldade de obter ou manter uma ereção na hora do ato sexual tem diversas causas, e você mesmo pode tentar identificá-las. Estas causas são dividas em dois grupos: as orgânicas e as psicológicas.

Entre as causas orgânicas, estão as doenças que dificultam o bombeamento do sangue arterial para o pênis, como doenças vasculares, distúrbios hormonais e neurológicos. “Também pode ser decorrente de alterações penianas e, em algumas situações, pode ser efeito colateral de certas medicações, como anti-hipertensivos e drogas neurológicas”, conta o urologista do HCor (Hospital do Coração), Dr. Antonio Lopes Neto.

Já as causas psicológicas, que são as mais comuns, estão invariavelmente ligadas ao estresse emocional pelo qual o homem está passando no momento do ato sexual ou mesmo na sua vida como um todo. Ou seja, pode ser a timidez excessiva, a insegurança em relação ao próprio corpo, estresse no ambiente de trabalho, alguma dificuldade amorosa com a parceira, etc..

A própria preocupação excessiva com o desempenho na cama pode acarretar em uma brochada. Chamado de “ansiedade de performance”, esse nervosismo libera uma carga hormonal de adrenalina no sangue, que leva a perda da ereção.

“Quando você pega um corte de pacientes mais jovens, quase sempre o fator psicológico é a causa da disfunção erétil. Já em pacientes acima de 55 anos, os problemas orgânicos geralmente são mais influentes”, diferencia o urologista do Hospital Santa Paula, Dr. Alex Meller.

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