O novo Código de Processo Civil (CPC), publicado ontem (17) no Diário Oficial da União, pretende
agilizar o sistema judiciário brasileiro e torná-lo mais acessível para
a população. Segundo o Ministério da Justiça, atualmente, há mais de
100 milhões de ações tramitando no Judiciário, quase um processo para
cada dois habitantes, e as ações levam, em média, dez anos para serem
concluídas.
O novo CPC vai substituir o texto que está em vigor desde 1973,
quando o país ainda vivia sob a ditadura militar. O novo dispositivo
legal foi sancionado
pela presidenta Dilma Rousseff com sete vetos e entrará em vigor em um
ano. Ele fortalece as jurisprudências, que são as decisões de tribunais
sobre assuntos semelhantes, e a possibilidade de conciliação entre as
partes.
De acordo com o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da
Justiça, Flávio Caetano, o novo código vem enfrentar três grandes
problemas do Judiciário: a demora, a dificuldade de acesso do cidadão à
Justiça e o grande número de processos.
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