Os protestos que levaram milhares de pessoas às ruas das principais
capitais brasileiras neste domingo, 15, foram destaque na imprensa
internacional.
A versão online do jornal britânico The Guardian deu destaque ao tom
conservador dos protestos e teceu um perfil básico dos manifestantes:
predominantemente brancos e de classe média. A publicação também
ressaltou a quantidade de pedidos de intervenção militar, presentes em
boa parte das manifestações.
Já o também britânico Financial Times buscou explicar os motivos que
levaram as pessoas a protestar contra o governo Dilma, citando a
recessão da economia e o escândalo de corrupção envolvendo a Petrobrás.
“As manifestações, planejadas durante semanas pelas redes sociais,
acontecem depois de apenas três meses do segundo mandato de Dilma
Rousseff”, ressaltou a publicação.
O argentino Clarín lembrou que as manifestações acontecem no
aniversário de 30 anos da restituição da democracia no Brasil, após 21
de ditadura militar, e destacou um vídeo publicado na página do Facebook
de Dilma Rousseff pouco antes do início dos protestos. Nele, ela
defende o direito das ‘atividades espontâneas’ e lembra que, em outros
tempos, ‘não era possível organizar protestos nas ruas do Brasil’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário