A Superliga de Vôlei inicia no próximo
sábado (7) com a promessa de ser uma das mais importantes dos últimos
tempos. Com equipes recheadas de medalhistas olímpicos e campeões
mundiais, a competição promete alto nível técnico por anteceder os Jogos
do Rio-2016 e, por isso, ser uma vitrine para os técnicos Bernardinho e
José Roberto Guimarães montarem as seleções masculina e feminina que
buscarão uma medalha olímpica.
“Nossa Superliga tem uma qualidade que
poucos lugares no mundo têm. São 21 medalhistas olímpicos, mais de 30
campeões do mundo e quatro treinadores que já conquistaram medalhas
olímpicas. São 21 atletas estrangeiros, ainda podendo aumentar, e outros
20 atletas que jogavam fora e foram repatriados”, enumerou Radamés
Lattari, diretor de Competições de Quadra da Confederação Brasileira de
Vôlei (CBV), durante evento de lançamento da competição, ocorrido nesta
terça (3), no Rio de Janeiro.
“Creio que vai ser uma Superliga pesada
tanto no masculino quanto no feminino”, avaliou o líbero Serginho, do
Sesi-SP. “Tem o fato de que todos os jogadores vão querer honrar uma
convocação para a seleção brasileira, ainda mais em ano olímpico. Vai
ser legal todo mundo jogando o máximo por querer estar na Olimpíada.”
Mesma opinião tem a central Thaisa.
“Acho que a Superliga é o parâmetro para estar na seleção”, observou a
atleta do Nestlé/Osasco. “Você tem que manter o foco no seu time, porque
se você for bem, se fizer uma boa temporada, você treina bem e chega
forte. Agora, se você ficar pensando na seleção e não for bem no clube,
você vai chegar sem ritmo, fraco, e não vai ser convocada.”
Além da disputa em quadra, a CBV promete
atenção aos detalhes fora dela. A entidade planeja transformar “cada
partida em um espetáculo”, nas palavras do CEO da confederação, Ricardo
Trade. A CBV pretende aumentar o público nos ginásios e aumentar a
audiência da competição. Para a Superliga 2015/2016, além da Globo e do
SporTV, a RedeTV! também adquiriu os direitos de transmissão.
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