O senador Garibaldi Filho (PMDB)
declarou, que não vê embasamento
jurídico para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff
(PT), que foi instaurado na Câmara dos Deputados. O peemedebista admitiu
que o seu partido está dividido quanto ao assunto, mas reforçou sua
posição a favor da petista.
“O PMDB está dividido. Essas divisões já
ocorreram antes. Tivemos um momento que durou até pouco tempo em que
havia até certa unidade. Hoje existe uma divisão com relação a isso. Eu
sou da base do governo. Participo da base governista no Senado”, afirmou
o senador.
Garibaldi disse que seu posicionamento é
compartilhado pela maioria da bancada do PMDB no Senado Federal. “Não
acredito que haja embasamento para haver o impeachment de Dilma, assim
como a maioria da bancada. A questão ainda não foi posta. Mas a maioria
da bancada – não podemos falar em unidade – acredita que não há motivo
suficiente para levar ao impeachment. Eu também penso assim”, enfatizou.
O senador comentou também a relação do
vice-presidente Michel Temer com Dilma. Para ele, a posição do vice será
de neutralidade. “Michel Temer deixou claro que não vai se manifestar
sobre o Impeachment, nem do ponto de vista jurídico, o que ele poderia
fazer perfeitamente já que é jurista, e nem do ponto de vista político.
Ele preferiu optar pela relação mais formal, institucional, que ele
deixou antever depois do encontro com a presidente”, comentou.
Sobre o futuro do processo do
impeachment, Garibaldi avaliou que, na próxima quarta-feira (16), o
Superior Tribunal Federal (STF) deverá se posicionar. “Está na Câmara.
Está judicializado. Está suspenso. Nós só vamos ter uma visão mais clara
quando o supremo se manifestar. Acredito que será na quarta-feira”,
finalizou.
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