Um dos grandes vilões da saúde dos
brasileiros é o mosquito Aedes aegypti. Seu nome tem origem na palavra
“Aedes” que significa “odioso”, no grego; e “aegypti” do latim “do
Egito”. O “Odioso do Egito” ficou popularmente conhecido como
transmissor da dengue.
Mais recentemente, foi constatado pelo
Ministério da Saúde que, além das diversas variações da dengue, o
mosquito é vetor da febre chikungunya e do zika vírus. Este último vem
se tornado um problema para as autoridades da saúde e para sociedade,
pois é um dos agentes causadores da microcefalia (malformação de
cérebro) nos bebês de grávidas infectadas pelo zika vírus.
Para professora Maria Fátima Ximenes, do
Departamento de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN), a única alternativa na luta contra a
microcefalia é o combate ao mosquito Aedes aegypti, tendo em vista que a
descoberta do vírus no Brasil é recente.
Tampar os tonéis e caixas-d’água, manter
as calhas sempre limpas, deixar garrafas viradas para baixo, manter a
lixeira bem fechada, entre outros, são dicas de combate ao Aedes aegypti
bem conhecidas pela população e que devem ter uma atenção ainda maior
neste momento de alta nos casos de Zika.
É a melhor forma e a única alternativa,
pois ainda não existe vacina. Nós ainda temos um conhecimento restrito a
respeito das interações do vírus com os humanos, portanto, precisamos
colocar em prática as medidas simples que vêm sendo adotadas para
combater a dengue”, comenta Fátima Ximenes. Essa é a mesma recomendação
do Ministério da Saúde, que está desenvolvendo a Campanha Nacional de
Combate à Dengue. A mobilização tem como tema “elimine o mosquito da
dengue antes dele nascer”.
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