O ministro da Saúde, Marcelo Castro,
considerou que a recomendação do Centro para Controle e Prevenção de
Doenças (CDC), dos Estados Unidos, para que mulheres americanas grávidas
avaliem a ida para países onde há circulação do vírus Zika, entre eles o
Brasil, não se trata de uma determinação para que não viagem para esses
locais. Na avaliação dele, é uma recomendação para tomar os devidos
cuidados, da mesma forma que o ministério vem fazendo no país.
“Acho uma decisão prudente [do CDC dos
Estados Unidos]. Aqui no Brasil as pessoas estão se precavendo e nós
estamos recomendando todos os cuidados que o CDC está recomendando”,
disse, durante a apresentação do kit NAT Discriminatório para Dengue, Zika e Chikungunya, hoje (16), na sede da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Castro esclareceu que não recomendaria a
um estrangeiro evitar uma viagem ao Brasil, para não correr risco de
contrair a doença, e destacou que de maneira nenhuma é o caso de deixar
de vir ao país. “A estrangeira que vier ao Brasil para engravidar, ou já
vier grávida, é a mesma situação de qualquer brasileira. [Deve] tomar
todas as providências necessárias para não ter contato com o mosquito
Aedes aegypti [transmissor da zika, dengue e chikungunya]”, concluiu.
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