“Quem foi que disse que pra ser normal todo mundo tem que ser
igual?”. Com essa mensagem em forma de música, o grupo Esperança Viva,
formado por pessoas com deficiência visual, abriu a programação do I
Seminário UFRN com Diversidade, realizado nesta terça-feira, 1º, no
auditório do Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN). O evento apresenta o tema O cotidiano
feminino e seus enfrentamentos, a fim de propor reflexões e discussões
sobre a violência contra a mulher.
Um público diverso participa dos debates que contam com a colaboração de professoras da UFRN e da representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), a aluna Renata Castro. Realidades comprovadas em pesquisas apontam estatísticas assustadoras, como a de que a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Em setembro de 2016, o RN já possuía registro de 61 casos de estupro.
A pró-reitora de Extensão da Instituição, Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes, iniciou a temática do seminário expondo o papel da extensão universitária nesse contexto, enquanto a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Mirian Dantas dos Santos e a pró-reitora adjunta de Graduação, Erika dos Reis Gusmão Andrade, mostraram as ações dessas duas áreas em busca do respeito às diferenças.
O evento é promovido pelo Comitê UFRN com Diversidade, criado em junho deste ano para propor ações em contraposição à violência de gênero e que contribuam com a solidificação de uma cultura de respeito às diferenças sociais, étnicas, de gênero, culturais, religiosas, físico-perceptivas e sensoriais na UFRN e na sociedade.
“Esse objetivo só será possível com preparação, informação e qualificação. O seminário tem contribuição importante a partir da interlocução com a comunidade universitária”, citou a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, que defende ações contundentes nos projetos acadêmicos e nas atividades administrativas para formar cidadãos mais conscientes e promover qualidade de vida na universidade.
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