Ao colocar a cabeça acima da linha d’água do mar da política, o
desembargador Cláudio Santos, presidente do Tribunal de Justiça, já deve ter
notado que não será fácil acalentar um projeto político em 2018. Fala-se que ele
pode se candidatar ao Senado ou ao governo, quem sabe. O governador Robinson
Faria (PSD), alvo de duras críticas do magistrado, deu o primeiro “chega pra lá”
em Cláudio Santos pelas redes sociais. Nada a ver com a ajuda de 100 milhões de
reais paga pagar contas do governo, e sim sobre a privatização da Universidade
Estadual - a UERN - sugerida por Santos. Na sua conta do Instagram, Robinson
falou em tom de aviso importante: “Não vou privatizar a UERN.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte exerce um papel
importante para educação potiguar e é um patrimônio do povo”, disse o
governador. Robinson ressaltou: “são milhares de alunos, professores e
servidores espalhados por todo o Estado. Não faz parte da minha política de
governo privatizar a UERN”. A mensagem do governador soou como música aos
ouvidos de entidades e de políticos que defendem a permanência da UERN sob o
domínio estatal, como se manifestaram em nota a senadora Fátima Bezerra (PT) e o
deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
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