O fóssil de uma barata que viveu há 320 milhões de anos foi encontrado
por pesquisadores em Santa Catarina. O inseto que existiu antes dos
dinossauros deixou marcas semelhantes a rabiscos em uma pedra. Conforme
os cientistas, com o estudo se verificou que elas pouco mudaram com a
passagem de milhões de anos, como mostrou o RBS Notícias.
“Foi uma surpresa encontrar insetos em meio a sedimentos, misturados
com restos de tubarões, conodontes, pedaços de peixe, esponjas marinhas e
assim por diante”, comentou o pesquisador João Ricetti.
O trabalho dos estudiosos da Universidade do Contestado, em Mafra,
é minucioso, porque exige a análise de cada espaço do solo, cada
fragmento de rocha, onde foram encontrados os primeiros fósseis há 20
anos.
No laboratório, os pesquisadores catarinenses e professores de três
universidades, entre elas uma da Rússia, descobriram os detalhes
anatômicos das asas, do corpo e das patas dessas baratas e concluíram
que elas mediam de cinco a sete centímetros, em média, e tinham outras
características parecidas com as das baratas que conhecemos atualmente.
A presença de fósseis na região Norte de Santa Catarina era conhecida
desde o início do século XX. Este material está no Centro Paleontológico
da Universidade do Contestado (Cenpaleo).
“Embora fosse um mar, que a gente chama um mar continental, como é o Mar Negro hoje, em cima do continente, existiam bordas com florestas, insetos e outros animais. Esses insetos voavam perto da água, eventualmente caíam, morriam, acabavam afundando nesse corpo d’água e eram recobertos por lama. Com o passar de milhões de anos, essa lama se tornou rocha. Hoje, a gente consegue, quebrando essas rochas achar esses fósseis e ver uma fotografia do passado”, explicou o professor Luiz Carlos Weinschütz. Via g1.
“Embora fosse um mar, que a gente chama um mar continental, como é o Mar Negro hoje, em cima do continente, existiam bordas com florestas, insetos e outros animais. Esses insetos voavam perto da água, eventualmente caíam, morriam, acabavam afundando nesse corpo d’água e eram recobertos por lama. Com o passar de milhões de anos, essa lama se tornou rocha. Hoje, a gente consegue, quebrando essas rochas achar esses fósseis e ver uma fotografia do passado”, explicou o professor Luiz Carlos Weinschütz. Via g1.
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