Preso na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Eduardo Cunha
incluiu em seu rol de testemunhas de defesa o presidente Michel Temer e o
ex-presidente Lula. A indicação de testemunhas foi feita em um
documento de defesa prévia do ex-parlamentar, que presidiu a Câmara dos
Deputados.
No documento, a defesa pede a absolvição de Cunha e a rejeição das
denúncias contra ele apresentadas. O documento foi protocolado ontem
(1º) à noite na Justiça Federal, no Paraná.
A assessoria de Temer informou que não comentará o fato. Também foram
arroladas como testemunhas o ex-ministro Henrique Alves, o pecuarista
José Carlos Bumlai, o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, e o
ex-senador Delcídio do Amaral, dentre outros nomes.
Foram incluídas 22 testemunhas no processo. Segundo a defesa
argumentou, “o número de testemunhas se justifica pelo número de fatos
imputados ao defendente”.
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