O presidente do Tribunal de Justiça,
desembargador Cláudio Santos, anunciou a disposição para a liberação de,
pelo menos, R$ 100 milhões para o governo do Estado pagar dívidas com
diárias operacionais da Polícia Militar e mais de mil cirurgias de
urgência e emergência de adultos e crianças, além da aplicação dos
recursos em melhorias nos Hospitais Walfredo Gurgel e o Maria Alice
Fernandes e reabrir o Hospital da Mulher em Mossoró.
O presidente destacou que irá conversar
com os demais desembargadores e deputados estaduais sobre esta medida.
“É dinheiro para o essencial, custeio, medicamentos, material para
melhorar às condições de atendimento à população”, frisou o
desembargador. O anúncio foi feito pelo dirigente do Poder Judiciário
estadual durante entrevista ao telejornal RNTV 1ª Edição, da InterTV
Cabugi, pouco depois do meio-dia desta segunda-feira (31).
Cláudio Santos falou sobre a crise
financeira que atinge o Estado do Rio Grande do Norte. Lembrou que o
TJRN tem demonstrado espírito colaborativo com o Executivo e os demais
poderes para que se encontrem saídas para o momento de dificuldade
econômica. O desembargador lembrou que do total das despesas do Poder
Público 85% estão no Executivo. E salientou que os demais poderes não
podem ser penalizados por problemas que cabem ao governo resolver
“Reduzimos a despesa mensal com pessoal
no TJRN, de 2014 para 2015, de R$ 55 milhões para R$ 42 milhões”,
reforçou Cláudio Santos. Em comparação, segundo o presidente do TJ, o
Executivo aumentou suas despesas neste segmento em 25%. “A nossa, nós
estamos reduzindo”, comparou. “Os recursos que o Tribunal dispõe hoje é
porque, eles foram economizados”, acrescentou.
Ele recordou que no primeiro semestre
deste ano, o TJ liberou R$ 20 milhões para que o governo estadual
construa um presídio para 600 presos e uma Unidade APAC. Quanto as
providências que deveriam ter sido tomadas pelo Executivo para a
construção do presídio destacou: “Não tem nem projeto”. Observou o maior
problema da segurança pública é o sistema penitenciário e o assunto
exige urgência. Via TJRN.
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