O Ministério da Saúde vai repassar R$ 2,7 milhões de recursos extras
aos municípios potiguares para o combate ao Aedes Aegypti, mosquito
transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com o reforço financeiro, o
Governo Federal pretende conter a proliferação do mosquito no verão,
quando a alta da temperatura favorece a reprodução da espécie.
Serão repassados R$ 152 milhões a todos os municípios brasileiros e
ao Distrito Federal. O recurso será liberado em duas parcelas: a
primeira, no valor de R$ 1,6 milhão, de imediato; e a segunda, no valor
de R$ 1,1 milhão, depois que os municípios fizerem levantamentos pedidos
pelo Ministério e enviarem as informações. O prazo termina em 30 de
junho.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera o recurso essencial
para controlar o Aedes. “Os municípios vão poder concentrar ainda mais
esforços no combate ao mosquito”, explica o ministro. “Os levantamentos
de índices de infestação serão fundamentais para qualificar as ações de
prevenção e controle do mosquito”, acrescenta.
Para receberem a segunda parcela, os municípios devem realizar o
Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),
se tiverem mais de 2.000 imóveis, ou o Levantamento de Índice Amostral
(LIA), se tiverem menos de 2.000. As cidades sem infestação devem fazer
monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa.
Estatísticas
Até 2016, haviam sido registrados no país 1.487.673 casos de dengue e 211.770 casos prováveis de zika. Respectivamente, 22% e 36% dos registros se concentram na região Nordeste, que em número de casos, fica atrás apenas do Sudeste. No Rio Grande do Norte, já foram registradas 25 mortes por chikungunya.
Até 2016, haviam sido registrados no país 1.487.673 casos de dengue e 211.770 casos prováveis de zika. Respectivamente, 22% e 36% dos registros se concentram na região Nordeste, que em número de casos, fica atrás apenas do Sudeste. No Rio Grande do Norte, já foram registradas 25 mortes por chikungunya.

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