Uma infecção sexualmente transmissível pouco conhecida pode se
transformar em uma superbactéria resistente a tratamentos com
antibióticos mais conhecidos, segundo um alerta feito por especialistas
europeus.
A Mycoplasma genitalium (MG), como é conhecida, já tem se mostrado
resistente a alguns deles e, no Reino Unido, autoridades de saúde
trabalham com novas diretrizes para evitar que o quadro vire um caso de
emergência pública.
O esforço é para identificar e tratar a bactéria de forma mais
eficaz, mas também para estimular a prevenção, com o uso de camisinha.
O que é a MG?
A Mycoplasma genitalium é uma bactéria que pode ser transmitida por meio de relações sexuais com um parceiro contaminado.
A Mycoplasma genitalium é uma bactéria que pode ser transmitida por meio de relações sexuais com um parceiro contaminado.
Nos homens, ela causa a inflamação da uretra, levando a emissão de secreção pelo pênis e a dor na hora de urinar.
Nas mulheres, pode inflamar os órgãos reprodutivos – o útero e as
trompas de falópio – provocando não só dor, como também febre,
sangramento e infertilidade, ou seja, dificuldade para ter filhos.
A infecção, porém, nem sempre apresenta sintomas. E pode ser
confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis, como a
clamídia, que é mais frequente no Brasil.
Preocupação
A ascensão da MG ocorre principalmente no continente europeu, mas, no
Brasil, o Ministério da Saúde diz que monitora a bactéria tanto pelo
aumento da prevalência quanto pelo aumento da resistência
antimicrobiana.
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