Problemas de infraestrutura, condições de higiene precárias e falta
de equipamentos básicos são algumas das fragilidades identificadas por
conselhos regionais de medicina em estabelecimentos da rede pública de
todo o país.
O balanço inédito - feito pelos conselhos regionais de medicina e
divulgado ontem (2), em Brasília, pelo Conselho Federal de Medicina -
corresponde a visitas que ocorreram entre 2014 e 2017 a 4.664 unidades
de saúde, incluindo ambulatórios, centros de atenção psicossocial (CAPs)
e, principalmente, postos de saúde, onde funcionam unidades básicas de
saúde (UBSs) e equipes de saúde da família (ESFs).
Do total de estabelecimentos visitados durante o período, 24%
apresentavam, na data da fiscalização, mais de 50 itens em
desconformidade com o estabelecido pelas normas sanitárias.
De acordo com o levantamento, em 81 unidades de saúde não havia
consultório; em 268, não havia sala de procedimentos/curativos; e 551
não tinham recepção/sala de espera.
Em relação à estrutura física de unidades básicas de saúde, 34% dos
locais vistoriados não possuíam sanitário adaptado para deficiente; 18%
não tinham sala de expurgo/esterilização; 16% não possuíam sala de
atendimento de enfermagem; e 13% não dispunham de farmácia ou sala de
distribuição de medicamentos.
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