A crise financeira do Rio Grande do Norte também atinge o
sistema prisional potiguar. A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania
(Sejuc) está com todos os seus contratos junto a fornecedores em atraso.
Ninguém foi pago ainda em 2019, apesar da manutenção de serviços considerados
essenciais, como a alimentação dos presos, por exemplo.
“Todos os nossos contratos estão em atraso. Como em todo
Estado, a situação aqui não é diferente. Mas aqui nós temos alguns contratos
que não podem ter sua prestação de serviço interrompida, como é o caso dos
contratos de alimentação. Nós temos dois contratos de alimentação aqui, e temos
uma despesa mensal em torno de R$ 3,4 milhões com os quase 9 mil presos. O
custo individual disso não é tão caro, há outros mais caros no Brasil. Além
disso, temos contratos das tornozeleiras que são fundamentais, porque permitem
aos presos se integrarem à sociedade, estudar, trabalhar”, disse Pedro
Florêncio, titular da Sejuc.
Conforme o secretário, o sistema prisional do RN tem um custo mensal
de R$ 4,6 milhões. “E herdamos contratos com vários meses em atraso do
ano passado. Esse ano ainda não pagamos ninguém, mas tivemos reunião na
Seplan com o secretário Aldemir Freire e ele, juntamente com a
governadora, afirmou que vão liberar orçamento para que possamos pagar o
mês de janeiro de todos os fornecedores”, disse.
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