O flagrante ocorreu na quarta-feira (27), na última escala da
embarcação no cais santista nesta temporada de cruzeiros. A suspeita
inicial é que traficantes tenham utilizado os passageiros como "mulas",
uma vez que cada preso também estava com quantia igual ou superior a U$ 1
mil, que seria o adiantamento pelo serviço ilícito de transporte à
Europa.
O G1
apurou que as abordagens ocorreram a bordo, depois que os envolvidos já
tinham despachado as malas e passado pela segurança do terminal, cujos
protocolos assemelham-se aos de um aeroporto. A Costa Cruzeiros informou
que foram os próprios agentes do navio que identificaram as bagagens
com a droga durante fiscalização.
Entre essas ações de segurança a bordo, estão o exame das malas e outros
pertences despachados em equipamentos que usam métodos não invasivos,
como escâneres. Depois de constatado o ilícito, a Polícia Federal foi
imediatamente acionada e montou uma operação juntamente com os oficiais
do navio para identificar os suspeitos.
Os passageiros foram localizados em áreas diversas da embarcação, fora
das respectivas cabines, uma vez que as suítes ainda não tinham sido
liberadas para acomodação. Tratam-se de 10 brasileiros, três franceses e
três belgas. São oito homens e oito mulheres. Os nomes não foram
informados, mas a idade média é inferior a 30 anos.
Em cada bagagem recolhida havia entre 16 e 17 tabletes de cocaína no
estado mais puro da droga, o que caracteriza o "tipo exportação". O
destino desse carregamento, segundo a Polícia Federal, era a Europa, uma
vez que o navio tem escalas finais previstas na Espanha e na Itália.
Antes disso, o cruzeiro passa ainda por mais três portos brasileiros.
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