O ministro da
Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que, se o presidente da
República, partidos e parlamentares não aceitarem a agenda que está
propondo, “não tem apego ao cargo” e poderia deixar o posto. No entanto,
disse que não tem irresponsabilidade para sair após a primeira derrota.
Ele foi
questionado, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
do Senado nesta quarta-feira se, caso a reforma da Previdência não
alcançar a meta de economizar R$ 1 trilhão em dez anos, deixaria o
cargo.
— Se o
presidente apoiar as coisas que eu acho que podem resolver para o
Brasil, eu estarei aqui. Se o presidente ou a Câmara, ou ninguém quer
aquilo, eu voltarei para onde sempre estive. Tenho uma vida fora daqui.
Vocês acham que vou brigar para ficar aqui? Eu estou aqui para
servi-los. Se ninguém quiser o serviço, não tenho apego ao cargo. Mas
não tenho inconsequência e irresponsabilidade de sair na primeira
derrota — disse Guedes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário