A menina de 12 anos que foi vítima de um estupro coletivo em Itaguaí,
Região Metropolitana do Rio, contou em depoimento que levou uma gravata
e foi levada até o gerente do tráfico para ser abusada. Ainda de acordo
com a adolescente, ela estimou que mais ou menos onze homens teriam
abusado dela. O crime aconteceu próximo a um baile durante o dia do
Morro do Carvão na segunda-feira de carnaval quando o crime aconteceu.
A
adolescente não mora na favela. Ela relatou na delegacia que aproveitou
que os pais não estavam em casa e foi até o local porque tinha
curiosidade de conhecer o baile funk na favela. Lá, encontrou amigas.
Ainda de acordo com a adolescente, ela ficou embriagada.
Uma
menina que estuda com a vítima publicou em uma rede social que ela é a
mais quietinha da turma. É possível ver no vídeo que um homem abaixa a
calcinha da menina. Marcos Santana, delegado titular da 50ª DP
(Itaguaí), afirma que esta pessoa também será investigada por "praticar
outro ato libidinoso com menor de 14 anos". A pena é de reclusão de oito
a 15 anos.
— Ela contou que um homem deu uma gravata nela e que Sheik queria falar com ela — afirmou o delegado.
Sheik é, segundo a polícia, o gerente do tráfico no local. Ele se chama
Nielson Correa Miguel e tem 28 anos. Há contra ele um mandato de prisão
em aberto pelo estupro da jovem e outro por ter fugido da penitenciária
na qual cumpria pena por tráfico de drogas. Os outros dois suspeitos
identificados são Higor Teixeira da Silva, de 22 anos, que tem passagem
por tráfico de drogas, e Marcelo Menes Moreira, de 31 anos. Já Jorge
Luis da Silva Peres, de 19 anos, foi preso em Santa Cruz, na Zona Oeste
do Rio, acusado de participar do crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário