O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (27) que a
pasta pretende regularizar a situação de cerca de 2 mil médicos cubanos
que permaneceram no Brasil após o rompimento do governo de Cuba com o
Programa Mais Médicos. “Estão numa condição de exilados”, destacou.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado,
Mandetta explicou que a ação integra uma proposta, ainda em elaboração,
de reformulação do Mais Médicos. A previsão, segundo ele, é que o pacote
seja enviado ao Congresso Nacional em abril.
“Devemos ter uma proposta de como essas pessoas podem se reencontrar
com a sua profissão, legalizados, e poder exercer sua profissão, já que
eles são muito mais vítimas dessa negociação que foi feita entre países
do que propriamente atores de algum ato que os colocasse dentro do país
em situação irregular.”
“Temos uma série desses profissionais hoje trabalhando em secretarias
de saúde, trabalhando como balconistas de farmácia, agentes
comunitários. Talvez eles possam, com certeza, legalizar a sua situação
profissional e podem ser sim uma opção de trabalho num país livre e
democrático”, concluiu.
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