As negociações para a formação de um governo na Espanha não deram
resultado. O rei de Espanha, Felipe VI, decidiu não propor o líder
socialista, Pedro Sánchez, como candidato a ser reconduzido como
primeiro-ministro. O cenário mais certo nesta altura passa pela
dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições.
O rei de Espanha, que ouviu nos últimos dias os líderes partidários,
entende que nenhum candidato tem condições para formar governo.
Em comunicado divulgado pela Casa Real espanhola, Felipe VI diz que
"não existe um candidato com o apoio necessário" e assim "não formula
uma proposta de candidato" a primeiro-ministro.
Se a situação não for desbloqueada - o mais certo -, o rei de Espanha
está constitucionalmente obrigado a dissolver o Parlamento e a marcar
eleições.
De acordo com o El Pais, "quatro meses de batalha resultaram em um rotundo fiasco. A legislatura está moribunda".
Pedro Sánchez já disse que os espanhóis serão chamados às urnas de
novo. Apesar de ainda não ser oficial, a data mais provável será 10 de
novembro.
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