A Sociedade Europeia de Urologia e a Associação Americana do Câncer revelam que a incidência do tumor de testículo
vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países
industrializados e estima-se que atualmente ocorra até 10 novos
casos/ano a cada 100 mil homens e para o ano de 2019 haverá
aproximadamente 71 mil novos casos e 9.500 mortes no mundo.
Os testículos tem por função a produção da testosterona (hormônio
masculino) e formação dos espermatozoides e estão localizados no
escroto, bolsa sob a base do pênis.
Mais de 95% dos cânceres de testículos tem seu início nas células
germinativas, responsáveis por produzir os espermas. As neoplasias mais
frequentes de origem germinativa são os Seminomas e Não Seminomas.
Uma das principais características do câncer de testículo e o modo de
crescimento rápido do tumor com alto poder de disseminação a distância
(metástase), porém quando diagnosticado precocemente a chances de cura
são elevadas.
Fatores de risco que aumentam a probabilidade de neoplasia testicular
são conhecidos e destacamos a criptorquidia (presença do testículo fora
do escroto), antecedentes pessoais ou familiar de câncer testicular,
Síndrome de Klinefelter e o carcinoma in situ testicular.
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma de câncer testicular é a
simples identificação de um nódulo indolor, endurecido e de crescimento
rápido, que leva o paciente a procurar um urologista.
O tumor testicular, em fases iniciais, pode simular outras doenças do
escroto que causem dor e aumento de volume como a inflamação do
testiculo (orquite) ou do epididimo (epididimite), além de hidrocele
(líquido no escroto), varizes (varicoccele), cistos, hematomas e até
hérnias.
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