quarta-feira, julho 15, 2020

Produção de carne de sol alia tradição e inovação em indústria genuinamente potiguar.

Um alimento valioso não só pelo gosto, mas pelo valor que tem na história do nordestino e principalmente do povo potiguar. A carne de sol é considerada um patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Norte, por lei sancionada em fevereiro deste ano. A iguaria está na mesa de muitas famílias pela facilidade de preparo e, claro, pelo sabor que combina com uma infinidade de pratos.

A nutricionista Aline Menezes, que atua na Alimenti, marca potiguar que produz e distribui carne do sol no estado, conta a importância deste item na alimentação. “A carne é uma importante fonte de proteínas de alto valor biológico, como ferro, magnésio e zinco; e vitaminas do complexo B, sendo esses nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo”, explica.

Sobre as precauções na quantidade do consumo, Aline diz que “a carne de sol é um produto semi-desidratado, obtido pela salga leve e discreta secagem de cortes cárneos de bovinos. Como resultado dessa técnica, o teor de sódio encontrado nesse alimento acaba sendo mais elevado comparado a outras carnes, e deve ser levado em consideração o controle do consumo por grupos de pessoas que fazem restrições a este nutriente na dieta”, diz.

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