Os dados refletem a situação anterior à pandemia, e têm 11 de março como data de referência.
- Em 2020 houve 35.961.237 matrículas na educação básica pública, que vai da creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos.
- Em 2019, o Censo Escolar apontou 36.611.223 matrículas. A diferença é de 649.986 (1,7%).
As principais quedas e aumentos percentuais na educação básica pública, de acordo com o Censo Escolar 2020, são:
- queda de 30,4% nas matrículas do ensino fundamental integral dos anos finais (6º ao 9º ano)
- queda de 21,21% em matrículas no ensino fundamental integral dos anos iniciais (1º ao 5º ano)
- aumento de 21,51% nas matrículas no ensino médio integral
- queda de 10,15% nas matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) do ensino fundamental
Os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio são considerados as etapas mais problemáticas nas avaliações de ensino e aprendizagem. Em 2019, pela quarta vez consecutiva, o Brasil não atingiu o mínimo proposto para este nível de ensino, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Uma das estratégias para combater o déficit de aprendizagem é expandir o
ensino para o período integral, uma das metas do Plano Nacional de
Educação (PNE). A ideia é ter 50% das escolas públicas oferecendo aulas
em tempo integral até 2024, para atender 25% dos estudantes da educação
básica. Na análise da Campanha Nacional pela Educação, esta meta
"apresenta uma das situações mais graves em relação ao seu cumprimento",
devido à queda dos índices.
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