Com a nova recomendação do Ministério da Saúde, todos os brasileiros que tomaram a segunda dose contra a covid-19 antes do dia 20 de agosto já podem receber o reforço.
O Pará é um dos estados com menos adesão à dose de reforço: menos de 5% da população paraense recebeu a terceira dose. A situação só é pior no Amapá, Acre e Roraima. A diminuição do intervalo de cinco para quatro meses para o reforço pode ser uma estratégia para aumentar a imunização.
Para a hepatologista especialista em doença transmissíveis, Deborah Crespo, a abreviação do intervalo entre as vacinas pode ajudar a conter o avanço da variante ômicron no país. Ainda de acordo com a especialista “esse intervalo menor, melhora a resposta na formação de anticorpos”.
“Outros fatores podem ser levados em conta na definição desse intervalo, como o surgimento da variante ômicron (que apresenta amplo escape a duas doses da vacina) e a proximidade do réveillon e do carnaval, datas propícias a aglomerações”, afirma a médica.
Entre os estados com as melhores taxas de aplicação da terceira dose, Mato Grosso do Sul aparece em primeiro lugar, seguido de São Paulo e Espírito Santo.
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