Segundo ele, os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) antes da pandemia eram cerca de 23 mil. Agora, estão em 40 mil. De acordo com o ministro da Saúde, o grande desafio foi a campanha de vacinação. “A escassez de doses deu lugar a uma das mais bem sucedidas campanhas de vacinação contra a covid-19 no mundo”, disse.
O ministro atribuí ao sucesso da campanha a redução no número de casos e mortes por covid-19 no Brasil. “Em seis meses assistimos a uma redução de 90% no número de casos e 90% no número de mortes”. Queiroga lembra que, hoje, a média móvel de mortes está em cerca de 130 casos. No ápice da pandemia, esse índice chegou a 4 mil. Segundo ele, o resultado foi obtido graças a uma estratégia planejada desde 2020.
O ministro da Saúde esclarece aos mais de 20 milhões de brasileiros que ainda não completaram o esquema vacinal que a imunização completa só ocorre após a segunda dose e disse que o ministério já está provendo a dose de reforço. Segundo ele, com a dose de reforço, aqueles que tomaram a vacina há mais de cinco meses têm sua capacidade de resposta aumentada no caso de uma variante ou de um novo surto de casos, evitando, assim, o aumento das hospitalizações e óbitos.
Durante a entrevista, o ministro também falou sobre o combate a doenças cardiovasculares, atenção básica e o trabalho realizado nas comunidades indígenas.
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