quarta-feira, dezembro 22, 2021

A chapa Lula/Alckmin já caminhou muito, mas definição só em fevereiro.

A aliança Lula/Geraldo Alckmin já andou bastante, teve um empurrão grande no evento de domingo passado em São Paulo — com bastante e calculada exposição pública — mas agora vai entrar num processo de articulações de bastidores no mês de janeiro.

E somente em fevereiro as definições ficarão mais claras. 

O que está consolidado até agora é que tanto Lula quanto Alckmin desejam formar um par na eleição de 2022. Falta o PT e o PSB se acertarem em torno de São Paulo.

O PT não abre mão de ter Fernando Haddad como candidato ao governo. Mas aceita não lançar nomes aos governos do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Pernambuco e Rio Grande do Sul — e, consequentemente, topa apoiar os candidatos do PSB nesses cinco estados. 

O PT considera que já está cedendo a vice para o PSB e deixando de lançar candidatos em cinco estados.

Dezembro termina com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, falando grosso e garantindo que, se o PT não recuar no caso de São Paulo, não terá acordo algum com o seu partido. Os dirigentes petistas avaliam que Siqueira vai acabar recuando. É essa a aposta.

E nas conversas sobre o tema gostam de lembrar que Alckmin terá sempre no bolso do colete uma alternativa para se filiar. O PSD, de Gilberto Kassab.

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