Os dados, que o Pulso publica em primeira mão, constam de perguntas específicas da pesquisa para avaliar a reação do eleitorado à insistência de Bolsonaro no discurso de que as urnas eletrônicas são suscetíveis a fraude. A pesquisa foi feita de 28 a 31 de julho, pouco depois da reunião do presidente com embaixadores, no dia 18 daquele mês, em que ele fez o mais duro e sistematizado ataque ao sistema brasileiro de votação e apuração eletrônica.
É a terceira vez que o instituto mede a opinião do eleitor a respeito das urnas, e a curva mostra a exaustão da estratégia do presidente.
Nesta rodada, 46% dos entrevistados disseram confiar muito nas urnas eletrônicas. Eram 40% em maio deste ano, e 41% em setembro de 2021, quando a pergunta foi feita pela primeira vez. Ou seja: o aumento da confiança coincide tanto com a intensificação dos ataques de Bolsonaro quanto com a reação do TSE, que passou a contestar as afirmações sem provas do presidente quanto a fraudes supostamente já ocorridas e a suscetibilidade a outras. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e a pesquisa está registrada no TSE com o número BR-02546/2022
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