O Censo, além de contar os estimados 215 milhões de habitantes, traz um retrato por sexo, idade, instrução, renda, condições do domicílio (se tem água, luz, saneamento, internet e posse de eletrodomésticos), numa visão mais geral.
Um outro questionário, mais extenso e aplicado a 11% das casas, vai investigar sobre trabalho, composição das famílias, fecundidade, migração, religião, deslocamento e pessoas com deficiência.
O Censo 2022 trará algumas investigações inéditas como o retrato das 5.972 comunidades quilombolas. Além do questionário individual, o líder da comunidade vai descrever a infraestrutura do local, recursos naturais, educação, saúde e hábitos da aldeia.
Na pesquisa sobre a população com deficiência, o transtorno do espectro autista também será identificado.
Foi um longo caminho até os milhares de recenseadores irem aplicar os questionários a partir desta segunda-feira. Ainda antes da pandemia, em 2019, o tamanho do questionário foi posto em xeque, provocando protestos em defesa de um censo com mais perguntas, num documento que já tinha sido definida previamente pela comissão que cuida do Censo.
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