Lula preferiu levar a proposta aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de torná-la pública. Negociar a proposta antes da apresentação diverge do que se fazia no governo Jair Bolsonaro, que preferia apresentar um texto e só depois negociá-lo.
O presidente eleito deve bater o martelo hoje, mas a tendência é manter uma PEC abrindo espaço de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023 fora do teto de gastos, a regra que trava as despesas federais.
O novo governo busca resolver o buraco bilionário na proposta
orçamentária do ano que vem, que pode impor um apagão a uma série de
gastos já no início de janeiro. Um dos principais problemas é a ausência
de recursos para bancar o benefício de R$ 600 do Auxílio Brasil — que
voltará a se chamar Bolsa Família.
A PEC permite ainda reajustar o salário mínimo acima da inflação, além de ampliar despesas como investimentos.
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