A partir desta quarta-feira (3), servidores do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Norte aderiram ao movimento de paralisação por tempo indeterminado como tem feito os trabalhadores do órgão em outros estados desde junho.
A greve tem como pauta a reivindicação de reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras da categoria. Com o movimento paredista, apenas atividades consideradas essenciais serão mantidas, algumas delas, como a demanda de licenciamento ambiental, com equipes reduzidas.
É o caso do serviço de licenciamento ambiental, que contará com a manutenção de 10% dos servidores trabalhando para a concessão, renovação ou acompanhamento de licenças. Também são consideradas essenciais e, por isso estarão mantidos, os serviços de fiscalização ambiental, questões que possam causar risco grave e iminente à subsistência de comunidades, resgate de animais silvestres e emergências ambientais.
Tiago Costa, que integra a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente do Estado (Ascema/RN), diz que a pauta principal é a reestrutura de carreiras. “Isso [o plano de carreiras] envolve a questão salarial, porque o que a gente tem visto nos últimos concursos é que as pessoas entram no Ibama almejando melhores salários, mas acabam abandonando a carreira”, afirma. Segundo ele, já foram apresentadas duas propostas ao Governo Federal, mas não houve avanço.
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