quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Fla registra pior público do novo Maracanã diante do Madureira.

A torcida do Flamengo protestou nas primeiras rodadas, as organizadas se recusaram a ir a alguns jogos, outros rubro-negros interpelaram o presidente Eduardo Bandeira de Mello em um jogo de basquete, e, por fim, uma atitude mais drástica: não comparecer ao estádio para apoiar o time. Com apenas 2.487 pagantes (3.376 presentes), o clube registrou, na vitória por 2 a 0 sobre o Madureira, na noite de quarta-feira, pela nona rodada do Carioca, o pior público desde a abertura do novo Maracanã. A marca, por sinal, é menor que a metade da anterior: 5.934, em Fluminense x Resende (em 2013, o recorde negativo era do Botafogo, com 6.272, diante da Ponte Preta, pelo Brasileirão). 

Com uma escalação somente de reservas e uma partida televisionada em TV aberta, os rubro-negros não se dispuseram a pagar de R$ 60 a R$ 160 (inteira) para acompanhar o duelo com o Tricolor Suburbano - sócios-torcedores podiam pagar até R$ 15. Diante dos valores, a renda foi de R$ 117.620,00, também menor do que a duelo entre Flu e Resende: R$ 140.250,00. O Tricolor das Laranjeiras, por sua vez, agiu rápido, baixou o preço dos bilhetes, e registrou 13.582 na partida seguinte contra um pequeno no estádio, o Boavista. 

Até então, o pior público do Flamengo no Maracanã tinha sido diante do Bahia, pela 29ª rodada do Brasileirão: 8.474. O valor dos ingressos, por sinal, sempre foi um fator de divergência entre clube e torcedores, que acusam a diretoria atual de números que não condizem com a realidade e até de aumentos abusivos. Foi o que aconteceu na decisão da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, quando os preços cheios variavam de R$ 250 a R$ 800. A decisão, por outro lado, registrou o maior público entre clubes do estádio da final da Copa de 2014: 59.991 pagantes.

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