Sedentarismo não significa somente
falta de atividade física, mas também excesso de tempo sentado em frente
à televisão, por exemplo
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos
mostra que o sedentarismo é por si só um fator de risco à saúde e que
seus prejuízos não são anulados com outros hábitos positivos. De acordo
com o estudo, cada hora em que uma pessoa com mais de 60 anos passa
sentada por dia é suficiente para aumentar em 46% o risco dela sofrer
limitações físicas, mesmo que pratique exercícios. Essas limitações
podem impedir um indivíduo de realizar atividades comuns do cotidiano,
tais como tomar banho, levantar-se da cama ou caminhar pela casa.
O estudo baseia-se nos dados de 2 286
pessoas com mais de 60 anos que foram acompanhadas entre 2003 e 2006.
Durante ao menos quatro dias, os participantes usaram acelerômetros,
aparelhos que medem a quantidade e a intensidade de exercícios
realizados ao longo do dia. Eles também foram submetidos a exames
físicos. Em média, esses indivíduos ficavam catorze horas por dia
acordados, sendo que durante nove horas eles passavam sentados, deitados
ou seguindo outro comportamento sedentário.
“Sedentarismo não significa apenas falta
de atividade física”, diz Dorothy Dunlop, professora de medicina na
Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coordenadora do estudo.
“Nossos resultados reforçam que os adultos devem passar menos tempo
sentados em frente à televisão ou ao computador.” A pesquisa foi
publicada na terça-feira no periódico Journal of Physical Activity & Health.
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